A vida não escapa daquele minuto na frente
Que corre demente junto do inocente presente
Não pare adiante, afastado, olhando distante
Respirando na hora, acordado ou dormente
Que corre demente junto do inocente presente
Não pare adiante, afastado, olhando distante
Respirando na hora, acordado ou dormente
Com você não vai ser diferente
Sinto muito, mas e quem não sente?
Sinto muito, mas e quem não sente?
Vi o sangue correr
Corre em mim e em você
Corre em mim e em você
Assim eu insisto
É agora o momento é ardente
Daqui pra depois, na demora chegando indecente
É agora o momento é ardente
Daqui pra depois, na demora chegando indecente
Dou o sangue pra ver
Tu morrer e nascer
Tu morrer e nascer
Vi o sangue correr inocente
No perfume o cheiro não mente ...
No perfume o cheiro não mente ...
- Lúcio Maia / Jorge Du Peixe / Daniel Ganjaman -
Um comentário:
A Pele
agarra o fim
que animarei
onde a pele
seja o quadro
que me deu o tom
esboço enfim
que em rima tem o revés,
onde o chão
trinca quando o salto vê seu ar
trinca quando o salto vê seu mar
vida onde esconde o seu?
não soube errar
me dê seu lar derrama em mim
que te alimentei
o afeto
longo parto
que me perdoou
suave diz
que a vida fez
do revés, novo ato
cortinas de teu sopro
em minhas mãos
brinca como fogo ingênuo
beijas o meu corpo e diz
pode se levar
pode se levar
Flávio Murrah
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